A missão de ser
mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios
incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o
aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo, espaços entre o volume
da barriga e o resto da cama.
Ser mãe é não
esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga; o
instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha
sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.
Ser mãe é ficar
noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros
inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?
É a inquietação
com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a
tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.
Ser mãe é ajudar
o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar
suas mãos na hora da vacina.
Ser mãe é se
deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas é
observar suas descobertas.
Sentir sua
mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando em baixo dos
cobertores.
É sentir aos
avanços, sorrir com as vitórias e ampará-los nas pequenas derrotas. É ouvir as
confidências.
Ser mãe é ler
sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: “e se tivesse sido meu filho?”
E quando vir
fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um
filho morrer de fome.
Ser mãe é
descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco,
cuidadosamente no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.
É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe
consideraria muito pouco românticas.
É sentir-se invadir
de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos,
conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as
letras numa frase.
Ser mãe é se
inundar de alegria ao ouvir uma gargalhada gostosa, ao ver o filho acertando a
bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.
Ser mãe é
descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um
grito aflito de “mamãe” a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a
menor hesitação.
É ouvir o filho
falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na
primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.
É ficar acordada
de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta
e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.
Finalmente, é se
inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo
crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.
Ser mãe é
aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão
diferente de doçura e entendimento.
É estreitar nos
braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços
maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um espírito
imortal vestido nas carnes de seu filho.
A maternidade é
uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se
um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que
se transforma em mãe.
E toda mulher que
se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende
do seu amor e da segurança que ela transmite é o melhor presente que Deus lhe
deu.
Texto: Histórias para
aquecer o coração, Vol. 2 - de Jack Canfield e Mark Victor Hansen.
Imagens: Internet.
Oie td bem?? Sou Blogueiras Unidas n 1551 e vim conhecer o seu blog, adorei!! Já estou te seguindo, aproveito e te convido a vir conhecer o meu cantinho tb!! Fique com Deus
ResponderExcluirbjss
cássia